Perdendo a inocência, com brilhantismo

Alasca Young era uma garota linda, engraçada, sarcástica, problemática, pervertida, inteligente e com uma língua extremamente afiada. Era viciada em livros, cigarros, vinho barato, sexo e em pregar pegadinhas em seus colegas de escola (as mais épicas e originais, pelo que dizem). Muitos gostavam dela, muitos não gostavam e alguns até mesmo se apaixonaram por ela. Mas, por incrível que pareça, essa não é a história de Alasca Young. Essa é a história de Miles ‘Gordo’ Halter, um garoto tímido e magricela que coleciona as últimas palavras de pessoas famosas.

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Lirael: de volta ao Reino Antigo

Depois de Sabriel derrotar Kerrigor, o reino vive anos de paz. Pequenos problemas surgem aqui e ali, mas o Abhorsen sempre está a postos para responder. O rei Pedra de Toque reconstruiu as Pedas da Ordem quebradas durante o período de trevas que atingiu o Reino Antigo e a Magia da Ordem governa novamente. Tudo parece bem, até que o Clayr, a linhagem vidente dos magos, deixa de conseguir enxergar o futuro próximo a região do Lago Vermelho.

Ao mesmo tempo, acontece uma guerra civíl do outro lado do Muro, e os políticos querem transferir milhares de refugiados para o Reino Antigo. Fora que o número de Mortos e criaturas da Magia Livre começa a aumentar consideravelmente. Tudo isso parece interligado, mas ninguém sabe quem é o necromante por trás desses problemas. Na continuação de Sabriel, Garth Nix conta as aventuras de Lirael, uma integrante do Clayr que não possui a Visão, e sente-se completamente deslocada na Geleira, e de Sameth, o príncipe real que deveria ser o  Abhorsen-em-espera, teme entrar na Morte mais do que tudo nesse mundo. 
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Top 5: Piores Planos de Vilões


A maioria das obras de ficção focadas em herói (principalmente as mais feijão-com-arroz) é composta por três atos; Introdução dos personagens, elaboração do conflito, resolução. O conflito é o coração das histórias de games, histórias em quadrinhos, jogos, etc. Nessas mídias, o vilão ocupa esse espaço, pois cabe a ele gerar o conflito que trará o herói em destaque, dando significado a sua existência.

Infelizmente, muitas dessas elaborações de conflitos possuem falhas na trama, e fazem os vilões parecerem verdadeiros palhaços (não do tipo Coringa), sem saber o que estão fazendo ou adotando táticas absurdas para isso. Essa lista (uma opinião!) contém alguns exemplos disso.

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A Menina que Roubava Livros


Quando a morte conta uma história, você deve parar para ouvir. Seja essa história na forma de um livro ou de um filme. Depois de ler A Menina que Roubava Livros, a expectativa para o filme era baixa. Seria possível captar toda a essência da história nas telas? Alguns livros não são adaptáveis para o cinema, pois seu formato é essencialmente o impresso. E esse livro era um desses, com suas frases cortadas, listas no começo de cada capítulo e certa falta de linearidade na apresentação dos fatos. Não, o filme não capta toda a essência da história, mas consegue um bom resultado final, apesar de tudo.

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Vidas ao Vento: Onde Vivem os Sonhos


Não contem para Walt Disney, mas é Hayao Miyazaki quem detêm as chaves do reino encantado. Seu último filme - literalmente o último, já que o cineasta anunciou sua aposentadoria - Vidas ao Vento (Kaze tachinu, JAP, 2013) alterna entre o mundo mágico dos sonhos e a crua realidade do Japão no começo do século XX.

Jirô Horikoshi, dublado por Hideaki Anno, criador da série Neon Genesis Evangelion nutre, desde criança, o sonho de pilotar aviões. Mas é míope, portanto, entra na universidade para aprender a desenhá-los. Muitos anos depois, se tornaria responsável pelo desenvolvimento e construção do que é considerado um dos maiores caças de todos os tempos, o Mitsubishi Zero.

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